É desde pequeno que ouvimos falar da criatividade do brasileiro e, para não chamarmos de “jeitinho”, vamos derivar para flexibilidade e adaptação.
“NatiAdaptáveis”, confrontados sempre a realidades imprevisíveis, estruturas financeiras e governo pouco ponderáveis, nosso ser humano sempre pareceu, alguém a ser estudado, que desvia de obstáculos que não consegue transpor, que se molda a cada passo que o futuro lhe oferece.
Desta mesma forma, fomos acompanhados nos últimos 70 (isso mesmo: SETENTA) anos, de pequenas jabuticabas (“brasileirisses”) tais como:
- Crediário, há quem diga inventado por Samuel Klein
- Cheque pré-datado – NOSSA!!! Alguém se lembra de como preencher um cheque!!!???
- Parcelamento no cartão de crédito, este um notável jovem de cerca de 30 anos
Tudo isso para manter a capacidade recorrente de compra da nossa população, em especial a classe média. Criatividade. E foi bom? Foi né? Temos um sistema financeiro de dar inveja a muitos países.
Mas o que vem pela frente? O PIX revolucionou e parece querer realmente extinguir o papel moeda e, diferente do que muitos achavam, os gladiadores Cartão de Débito e Crédito foram pouco afetados pelo mensageiro de dinheiro … Ao menos para o público Pessoa Jurídica. Ao menos, até agora.
O BACEN lançou recentemente o PIX parcelado. Será que este cenário muda? A novidade estabelece que a pessoa receba o valor do pagamento a vista e quem paga pode parcelar. Tudo isso sem a necessidade de um cartão de crédito para incluir na operação.
Os primeiros meses já serão representados nos resultados trimestrais dos incumbentes e dos jovens digitais. Vamos acompanhar!
Cleber Pires, Gerente Executivo na BRQ