Individualização é um trunfo na corrida pela atenção do consumidor; saiba mais sobre hiperpersonalização com IA Generativa!
A concorrência do mercado está cada vez mais acirrada, independentemente do nicho em que se atue. Todos os dias surgem novas empresas, serviços e produtos, o que exige que as marcas usem e abusem da criatividade para se destacarem e manterem a relevância. É neste cenário que a hiperpersonalização com IA Generativa surge.
Ela tem como objetivo oferecer ao público produtos feitos sob medida para cada um. Com isso, visa atraí-lo ao criar uma conexão e, também, ao mostrar sua dedicação para alcançar suas expectativas e remediar suas dores.
Por isso, a personalização extrema pode ser uma estratégia para que a sua empresa se destaque da concorrência e conquiste o consumidor. Descubra mais sobre ela!
O que é hiperpersonalização?
A hiperpersonalização corresponde à maximização da personalização. Enquanto ao personalizar algo, as empresas o fazem com base em grupos — que podem ser divididos por faixa etária, região de moradia ou renda média —, a hiperpersonalização foca no indivíduo.
Desse modo, esta última desenvolve conteúdos, produtos ou serviços conforme o que uma pessoa específica busca. Para isso, são utilizados algoritmos de Inteligência Artificial e outras tecnologias.
Aliás, a IA exerce um papel central aqui, especialmente por causa da Inteligência Artificial Generativa, que permite a criação de conteúdos originais e individualizados. Por esse motivo, ela é cada vez mais utilizada no marketing.
Hiperpersonalização: o que é, conceitos e práticas
O papel da IA Generativa na hiperpersonalização
A Inteligência Artificial Generativa é um ramo da IA que se caracteriza por analisar padrões presentes em grandes volumes de dados, com os quais ela é treinada.
Depois do seu treinamento, este modelo de IA consegue criar conteúdos diversos, de forma completamente original.
Ou seja, é como se ela estudasse um conteúdo e, a partir das informações que gravou, os utilizasse para dar origem a uma dissertação.
Aliás, a IA Generativa tem capacidade de criar inúmeros tipos de conteúdos. Códigos de programação, poemas, músicas e imagens são apenas alguns exemplos do que esta tecnologia pode produzir.
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Hiperpersonalização e IA Generativa: qual é a relação?
Como você viu, a IA Generativa analisa dados, aprende com eles e, depois, cria diferentes formatos de conteúdos ou produtos.
Agora, imagine que ela seja utilizada por uma empresa que tem à disposição dados como histórico de compras, buscas e interações de um consumidor com uma marca específica. Neste caso, ela poderia extrair informações destas fontes e transformá-las em materiais úteis para a organização, certo?
É aqui que está a relação entre a hiperpersonalização e a IA Generativa. A primeira utiliza a segunda tanto para entender o padrão de comportamento de alguém quanto para ter à disposição os conteúdos capazes de atraí-lo.
A IA consegue entender quais são os interesses e as necessidades de um consumidor a partir de perguntas que ele já fez em um chat de atendimento ou de produtos que comprou.
Com isso, também tem o poder de direcionar o marketing e os produtos que uma marca oferece a este cliente.
Além disso, caso os interesses ou as preocupações do consumidor mudem, a IA consegue compreender estas alterações.
Assim, naturalmente, ela adapta os conteúdos para que eles continuem fazendo sentido para o cliente. Para esclarecer, estes conteúdos podem ser:
- Artigos para blog;
- E-mails marketing;
- Textos para landing pages;
- Respostas automatizadas;
- Recomendação de produtos ou serviços.
Aliás, tudo isso pode ser feito em grande escala. A IA consegue personalizar e adaptar conteúdos para milhões de consumidores simultaneamente.
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Exemplos do uso da IA Generativa na hiperpersonalização
A hiperpersonalização baseada em IA Generativa não se limita à criação de conteúdos de marketing ou de serviços personalizados. Ela pode ser aplicada em diferentes nichos. Confira exemplos:
- Marketing e vendas: com auxílio da IA Generativa, é possível criar campanhas de marketing personalizadas em larga escala. Neste caso, conteúdos como e-mails, anúncios e notificações podem ser adaptados para cada cliente, considerando o seu histórico de interações e as suas preferências;
- E-commerce: no varejo online, a hiperpersonalização usando IA pode recomendar produtos para cada um dos seus usuários. É isso que acontece, por exemplo, em plataformas de streaming, como Netflix e Prime. Os conteúdos indicados são escolhidos de acordo com outras obras já acessadas pelo consumidor, bem como de suas avaliações e tempo de reprodução de cada filme ou série;
- Finanças: a hiperpersonalização auxilia as empresas de crédito e do ramo financeiro a compreender as necessidades dos seus clientes e, assim, oferecer produtos e serviços que sejam relevantes para eles;
- Educação: a Inteligência Artificial Generativa, quando aliada à hiperpersonalização, pode levar à criação de materiais didáticos em que os conteúdos são adaptados conforme o nível de aprendizado do aluno e suas habilidades.
- Saúde: a hiperpersonalização pode criar tratamentos e relatórios a partir de informações sobre o histórico do paciente, suas necessidades e riscos.
Portanto, são muitos os setores em que a dupla formada pela hiperpersonalização e IA Generativa pode ser útil.
Quais são os benefícios da hiperpersonalização com IA Generativa?
A busca por soluções de IA Generativa para adoção da hiperpersonalização se deve às vantagens oferecidas por elas. Conheça os benefícios!
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Conversão e fidelização
A partir do momento em que uma marca consegue oferecer ao consumidor exatamente aquilo de que ele necessita, ela também tem o poder de conquistá-lo.
Ou seja, pode convertê-lo e levá-lo à realização de compras ou de contratação de serviços.
Assim, é possível criar uma conexão entre o público e a marca. Mas não é só isso: por compreender seus costumes e necessidades, a hiperpersonalização pode continuar recomendando outros produtos ou serviços da empresa para o consumidor.
Por exemplo, considere que um indivíduo comprou um par de tênis de corrida.
A partir daí, a marca pode recomendar automaticamente outros itens relacionados, como meias, shorts para atividades físicas ou camisas com proteção UV.
Ainda dentro deste exemplo, a empresa pode direcionar a este consumidor conteúdos sobre bem-estar, exercícios físicos, segurança durante as atividades etc.
Melhoria da experiência do consumidor
Um consumidor que tem à disposição os produtos, serviços e informações que realmente sejam importantes para ele acessa, naturalmente, uma melhor experiência.
Isso aumenta suas chances de recomendar a marca para terceiros e de se manter como cliente.
Esta personalização também evita estresses, como no caso em que o consumidor recebe recorrentes mensagens da marca, mas nenhuma aborda coisas do seu interesse.
Eficiência operacional
Quando uma marca sabe o que seus consumidores querem, ela se torna mais eficiente.
Afinal, passa a concentrar seus esforços em estratégias, produtos e serviços que possam engajar seu público. Logo, a empresa passa a investir dinheiro naquilo que pode lhe gerar retorno.
Informações em tempo real
Os dados de uma empresa podem ser colocados à disposição ininterrupta de um sistema de IA Generativa.
Com isso, é possível que as informações obtidas estejam sempre atualizadas, o que leva à geração de conteúdos e outros materiais sempre alinhados ao que o público procura ou espera.
Quais são os desafios na adoção da IA Generativa na hiperpersonalização?
São muitos os benefícios e as aplicações que surgem do uso da hiperpersonalização baseada na IA Generativa. Apesar disso, este é um campo que ainda tem suas limitações e desafios.
A privacidade do uso de dados é uma das principais preocupações. A coleta e a análise deles precisam ocorrer conforme as leis, como LGPD e GDPR.
Ou seja, dependem da anuência do titular e dos limites impostos por ele para utilização de suas informações.
Aliás, a hiperpersonalização em excesso pode gerar no consumidor uma sensação de perda de privacidade. Esta é mais uma preocupação, portanto, é importante saber qual é a medida ideal do uso desta tecnologia e da individualização das experiências.
Outro problema reside na qualidade dos conteúdos. Ainda que a IA seja capaz de criar materiais surpreendentes, é preciso cuidado com a interpretação que ela tem das informações e, claro, da qualidade dos dados que lhe são disponibilizados.
Por fim, os custos da adoção da IA Generativa são bastante altos, impedindo que empresas de menor porte a utilizem.
Qual o futuro da hiperpersonalização?
Para o futuro, espera-se que a hiperpersonalização e a IA Generativa avancem ainda mais e apresentem novas aplicações e capacidades.
Esta expansão não deve se limitar às experiências personalizáveis, mas incide também sobre os setores em que elas ocorrem.
A unificação de dados e o aprimoramento da análise deles serão indispensáveis para que isso se torne realidade.
Conclusão
A hiperpersonalização e a IA Generativa trabalham juntas para oferecer ao público experiências únicas e que possam ser úteis a ele.
Elas já estão presentes em diferentes áreas, mas têm potencial para aumentar ainda mais suas possibilidades.
Adotar estas tecnologias é um trunfo importante na corrida pela concorrência.
Desse modo, é um dever das empresas conhecer mais sobre tais ferramentas e sobre como elas podem ser utilizadas nas suas atividades e para o seu público.
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