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Quanto tempo um item de trabalho levou para ficar pronto? E quanto tempo o cliente precisou esperar? O tempo de homologação é maior que o de desenvolvimento? Talvez seja necessário métricas nesse fluxo de trabalho, não é? Então vamos falar de Lead Time, Cycle Time e Customer Lead Time.

Métricas nos ajudam a compreender o comportamento do fluxo de trabalho. No método kanban, temos diversas formas de analisar o fator “tempo para fazer” e com diferentes objetivos e perspectivas. 

Existem algumas divergências na literatura (principalmente falando de kanban na manufatura e o Lean Software Development), mas no Método Kanban, de David Anderson, costumamos considerar Lead Time, Cycle Time e Customer Lead Time conforme a figura abaixo: 

Lead Time, Cycle Time e Customer Lead

Lead Time: do ponto de compromisso (commitment point) até ficar pronto. Começamos a contar quando nos comprometemos com a demanda (replenishment) até a entrega.  

Cycle Time: é um tempo de ciclo entre quaisquer fases. Exemplo: Cycle Time de Desenvolvimento, Cycle Time de Homologação, Cycle Time de Revisão de Código. Cycle Time é avaliado entre dois pontos que escolhermos. 

Customer Lead Time:o tempo transcorrido para suprirmos uma necessidade, normalmente do cliente, pensando desde quando minimamente sabemos o que queremos até quando entregamos. A contagem do Customer Lead Time começa em Upstream, em uma coluna onde existe alguma clareza (ou suspeita) do item que decidimos implementar. 

Na imagem: os pontos verdes podem ser escolhidos conforme o que queremos medir (tempo de desenvolvimento, homologação etc.). O ponto azul é onde temos ideia do que precisamos e o cliente reconhece o que deve ser feito.  

A unidade de medida mais comum para todos os casos é de “dias corridos”. O Lead Time nada mais é que um Cycle Time especializado, com início e fim bem definidos. 

Através destas informações temos possibilidade de realizar análises estatísticas e construir gráficos como o Histograma de Lead Time ou Control Chart. Estes e outros gráficos estão presentes no Team Care, a ferramenta de métricas ágeis da BRQ. Saiba mais.

André Suman, Agile Coach na BRQ

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