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Conheça as ferramentas que têm se destacado nos últimos anos no universo da Inteligência Artificial e do aprendizado de máquina 

Em um cenário em constante evolução no mercado da tecnologia e Inteligência Artificial, duas siglas – LLM (Large Language Model) e LLMO (Large Language Model Optimization) – emergem como protagonistas na busca incessante por avanços e aprimoramentos nas formas de linguagem digital. Essas siglas representam conceitos que estão mudando o campo do aprendizado de máquinas (Machine Learning) e mudando a maneira como as empresas operam.

Esse artigo mergulha nesses conceitos, explorando suas origens, implicações e como eles estão moldando o futuro da inovação.

O que é uma LLM (Large Language Model)?

Uma LLM se refere a modelos de linguagem computacionais que são notavelmente grandes e complexos, geralmente construídos com base em arquiteturas de aprendizado profundo, como transformers. Esses modelos são treinados em enormes conjuntos de dados para aprender padrões complexos na linguagem humana e são capazes de realizar tarefas sofisticadas relacionadas ao processamento de linguagem natural. 

O termo Large Language Model é frequentemente associado a modelos que contêm bilhões de parâmetros. Quanto mais parâmetros um modelo tem, teoricamente, mais capaz ele é de capturar nuances e complexidades na linguagem. Um exemplo notável de LLM é o GPT (Generative Pre-trained Transformer), desenvolvido pela OpenAI. O GPT-3, por exemplo, é um modelo de linguagem extremamente complexo, com 175 bilhões de parâmetros. 

Esses modelos têm demonstrado um desempenho notável em várias tarefas, como tradução automática, geração de texto, resumo de documentos, resposta a perguntas, entre outras aplicações relacionadas ao processamento de linguagem natural. Eles são frequentemente pré-treinados em grandes quantidades de dados textuais antes de serem afinados para tarefas específicas, o que contribui para a sua capacidade de compreender contextos complexos e gerar um texto coerente. 

Como funciona uma LLM?

O funcionamento de uma Large Language Model (LLM) geralmente segue os princípios da aprendizagem profunda e é baseado em arquiteturas específicas, como explicamos a seguir: 

Arquitetura Transformer 

A Arquitetura Transformer é comumente usada em LLMs. Ela introduz a atenção global, permitindo que o modelo dê peso diferenciado a diferentes partes do texto de entrada, dependendo do contexto. 

Pré-treinamento 

Antes de serem usados para tarefas específicas, os modelos de linguagem passam por uma fase de pré-treinamento. Durante essa fase, eles são treinados em grandes conjuntos de dados, geralmente compostos por vastas quantidades de texto da internet. 

Aprendizado de representações 

O modelo aprende representações de palavras e sequências de palavras, capturando padrões sintáticos e semânticos. Isso é feito por meio da previsão de palavras seguintes em uma sequência ou pela tarefa de preencher espaços em branco em uma sentença. 

Construção de contexto 

A Arquitetura Transformer, com sua atenção global, permite que o modelo construa contextos longos, capturando dependências complexas entre palavras em uma frase ou documento. 

Transferência de conhecimento 

Após o pré-treinamento, o modelo pode ser ajustado (também chamado de afinamento) para tarefas específicas. Isso envolve fornecer ao modelo exemplos rotulados da tarefa desejada e ajustar seus parâmetros para otimizar o desempenho. 

Geração de texto 

Uma vez treinado, o modelo pode gerar texto de forma coerente e contextual, respondendo a perguntas, completando frases ou até mesmo criando conteúdo original. 

Inferência 

Durante a inferência, o modelo aplica o conhecimento adquirido para realizar tarefas específicas com base nos dados de entrada fornecidos. 

Vale lembrar que essa é uma visão geral do funcionamento de uma LLM. Cada modelo específico pode ter nuances em sua arquitetura e processo de treinamento, mas esses princípios gerais são comuns em muitas LLMs, incluindo o GPT (Generative Pre-trained Transformer) da OpenAI.

O que LLMO (Large Language Model Optimization)?

Muitas empresas estão demonstrando incertezas e inseguranças nos últimos tempos sobre como esse tipo de ferramenta de Inteligência Artificial pode impactar no desempenho de seus conteúdos e no seu funil de conversão.

Com a evolução do LLM, será cada vez mais comum que o público consumidor utilize soluções como ChatGPT para pesquisas e considerações sobre produtos. Dessa forma, com o tempo e as constantes mudanças no mercado de tecnologia, o consolidado caminho de visibilidade por meio de buscas pode mudar drasticamente. 

É por isso que muitos gestores de conteúdo estão começando a inserir uma nova estratégia de alcance na internet utilizando o famoso SEO (Search Engine Optimization). Nesse cenário, o LLMO, ou Large Language Model Optimization, é um termo que se refere à prática de otimizar conteúdo para que ele seja preferido e mencionado por chatbots, buscas automatizadas e outros modelos de linguagem. 

O LLMO, portanto, é uma busca para se adaptar a essa nova realidade: elaborar e estruturar informação de forma que ChatGPT, Bard e outros que citem a sua marca ou seus produtos em interações com usuários. O impacto dessa tecnologia pode mudar para sempre como se indexa conteúdo na internet. 

Vale reforçar que o conceito de LLMO é tão novo que ainda não existem estratégias consolidadas de otimização por meio das técnicas de SEO, sendo um grande desafio a ser explorado. Mas a tendência é que a empresa que integra LLMO à sua estratégia de otimização de busca existente ganhe uma vantagem significativa no mercado. 

Como LLM e LLMO podem ser usadas nos negócios?

Tanto o Large Language Model (LLM) quanto o Large Language Model Optimization (LLMO) têm uma grande variedade de aplicações potenciais nos negócios, especialmente em áreas relacionadas ao processamento de linguagem natural (PLN) e análise de dados textuais. Abaixo, apresento algumas maneiras pelas quais essas tecnologias podem ser utilizadas em cada caso: 

Large Language Models (LLMs) 

Assistentes virtuais e atendimento ao cliente 

Implementar assistentes virtuais alimentados por LLMs para responder a perguntas frequentes, fornecer suporte ao cliente e interagir de forma mais natural com os usuários. 

Análise de sentimento 

Utilizar LLMs para analisar o sentimento em redes sociais, avaliações de produtos ou feedback do cliente, ajudando as empresas a compreenderem a percepção do público em relação a seus produtos ou serviços. 

Geração de conteúdo

Automatizar a criação de conteúdo, como artigos, descrições de produtos e até mesmo redação publicitária, utilizando LLMs para gerar texto coerente e relevante. 

Tradução automática  

Implementar sistemas de tradução automática baseados em LLMs para facilitar a comunicação em ambientes multilíngues. 

Extração de informações

Usar LLMs para extrair informações valiosas de grandes conjuntos de dados textuais, como contratos, documentos jurídicos ou relatórios. 

Large Language Model Optimization (LLMO) 

Eficiência de recursos 

Desenvolver métodos para otimizar o uso de recursos computacionais durante o treinamento e inferência de LLMs, tornando-os mais eficientes. 

Aprimoramento de tarefas específicas 

Personalizar LLMs para tarefas de negócios específicas, ajustando seus parâmetros para otimizar o desempenho em determinados contextos. 

Treinamento contínuo 

Implementar estratégias de treinamento contínuo para manter os LLMs atualizados com informações relevantes para o ambiente de negócios em constante mudança. 

Redução de viés

Desenvolver técnicas para otimizar modelos a fim de reduzir o viés em tarefas sensíveis, como análise de currículos ou tomada de decisões automatizadas. 

Otimização de menções

Otimizar um conteúdo para que ele seja preferido e mencionado mais vezes por chatbots, buscas automatizadas e outros modelos de linguagem de Inteligência Artificial. 

É importante notar que as aplicações específicas podem variar dependendo das necessidades e objetivos comerciais de cada empresa. Além disso, ao implementar essas tecnologias, é crucial considerar questões éticas, de segurança e de privacidade. 

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Sobre o Autor
  • Redação BRQ

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