A tecnologia não mostrou sinais de desaceleração em 2022, com diversas vertentes fazendo sucesso entre empresas e usuários finais. A chegada do 5G no Brasil, por exemplo, criou inúmeras possibilidades, tanto para negócios quanto para seus clientes.
No entanto, o 5G não foi a única tecnologia em 2022 que deu o que falar. Neste post, faremos uma retrospectiva das soluções e tendências que mais se destacaram — e que tendem a manter a sua presença nos anos seguintes.
Continue a leitura para descobrir!
Avanço do 5G
O dia 6 de julho de 2022 marcou história no Brasil. Foi nessa data que nos tornamos, oficialmente, usuários do 5G, com a ativação em Brasília. Depois disso, a venda de smartphones e equipamentos mais modernos disparou, uma vez que nem todos são capazes de suportar a tecnologia.
O 5G torna a transmissão de dados bem rápida — o que é bom tanto para os usuários individuais quanto para as empresas. O carregamento de um arquivo via internet se torna bem mais veloz, o que também inaugura um ponto de partida para que negócios elevem o nível de qualidade dos serviços oferecidos ao consumidor.
Além do uso dessa conexão mais rápida em seu sistema, o 5G também facilita estratégias como o omnichannel (integração de diversos canais de interação com o cliente), digitalização completa do negócio, maturidade do Big Data e a entrega ágil de produtos digitais para os consumidores.
Cloud Computing
Segundo a consultoria Gartner, em 2027, mais de 50% das empresas em todo o mundo utilizarão a nuvem para acelerar as suas iniciativas de negócios. O presente da Cloud Computing já é glorioso, mas a tendência é que melhore ainda mais.
A cloud pode ser utilizada por empresas de diversos segmentos e tamanhos, já que as suas características beneficiam qualquer negócio. A capacidade de salvar arquivos rapidamente, consultá-los com facilidade, proteger documentos valiosos por meio de uma rotina de backup, entre outros, explica o seu sucesso.
A pandemia da COVID-19, que acelerou a tendência de home office, tornou a nuvem ainda mais essencial em 2022. Afinal, por meio da tecnologia, as pessoas conseguem acessar os arquivos de qualquer lugar em que estejam — basta uma conexão à internet.
Data-driven
Há alguns anos, a posição de data scientist (cientista de dados) era uma das mais atrativas para qualquer profissional, mesmo para aquelas pessoas que não trabalhavam diretamente com tecnologia e queriam mudar de área. Isso significa que esse “boom” acabou? Definitivamente não.
Basta consultar o Guia Salarial 2023 da Robert Half, por exemplo, que mostra que cientista de dados ainda está entre as carreiras mais lucrativas. O que explica seu apelo? É simples: os dados são uma espécie de petróleo para qualquer empresa.
Como esse profissional trabalha na extração de dados retirados do ambiente digital, transformando-os, em seguida, em conhecimento relevante e aproveitável para as empresas contratantes, ele ainda será um dos mais prestigiados em qualquer setor.
Assim, a cultura data-driven seguiu em alta em 2022. Até mesmo grandes empresas conseguem utilizar dados presentes no seu próprio histórico digital de vendas ou na supply chain para otimizar sua cadeia produtiva e modernizar seus processos.
Inteligência Artificial
Cerca de 2,4 bilhões de dólares foram investidos em Inteligência Artificial na América Latina em 2020. Isso resultou em ganhos cada vez maiores para as empresas em termos de inovação, automação de processos, coleta de dados e produção de conhecimento relevante, entre outros.
Algumas das utilidades dessa tecnologia nas empresas são:
- análise aprofundada do comportamento do consumidor;
- identificação das movimentações de mercado;
- investigação das atividades da concorrência;
- análise e otimização das demandas de atendimento.
Com essa série de elementos promovidos pela Inteligência Artificial, os gestores conseguem tomar decisões mais embasadas, já que mapeiam os dados e descobrem padrões. Os investimentos não param por aí: as empresas brasileiras já estimam uma elevação de cerca de 28% nos gastos com IA.
Metaverso
A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, já investiu 15 bilhões de dólares no metaverso. Embora as empresas ainda estejam tentando entender como se inserir nesse mundo, o conceito dominou grande parte da discussão tecnológica em 2022.
Um exemplo marcante da utilização dessa tecnologia vem de Tuvalu, um pequeno país da Polinésia, que está promovendo a digitalização completa do seu território. O objetivo é manter vivas, no metaverso, três características principais:
- território;
- soberania;
- cultura.
A ideia dos líderes do país não é apenas preservar o arquipélago como um local paradisíaco para os turistas visitarem, mas também, como um Estado-nação existente apenas no metaverso.
A tecnologia ganhou exposição com a promessa de que as fronteiras entre o real e o digital sejam cada vez mais tênues. Assim, poderemos socializar, trabalhar e jogar videogames com um avatar desenvolvido para o metaverso.
Compras sem contato
É possível comprar produtos em uma empresa sem precisar interagir com os vendedores, por meio da leitura de um QR Code acoplado à mercadoria. A Renner, marca brasileira de roupas, já utiliza esse sistema em suas lojas.
É mais ou menos o que a Apple faz há algum tempo em sua famosa loja, em Nova York. Seus funcionários atuam mais como consultores especializados do que como simples vendedores.
Desse modo, o consumidor não só consegue adquirir produtos de uma forma moderna, mas ainda tem a opção de entrar em contato com um colaborador caso queira tirar dúvidas ou receber sugestões. Isso garante uma maior autonomia para o cliente, que não precisa ficar com receio de entrar em uma loja e ser “perseguido” por vendedores insistentes, por exemplo.
Outra forma de compra sem contato também se tornou cada vez mais tradicional. Nesse caso, estamos falando do pagamento por aproximação, no qual o cliente apenas apresenta o seu cartão e a leitura dos dados é feita rapidamente, sem a necessidade de digitar uma senha. Esse tipo de transação cresceu 344% em um ano.
Como vimos no artigo, a retrospectiva do panorama da tecnologia em 2022 é eclética. Isso porque envolve soluções tão diferentes – a utilização da nuvem para salvar dados e o crescimento do metaverso e seus avatares cada vez mais modernos – mas com um fator fundamental em comum à tecnologia: a evolução constante.
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