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Quando o assunto é igualdade de gênero, muitas empresas deixam a desejar. Não é incomum encontrar uma organização que tem seu nível executivo composto, em grande parte, por colaboradores do sexo masculino. Para piorar, as mulheres não recebem as mesmas oportunidades de crescimento e de salário que os seus pares homens. Por isso, as empresas ainda engatinham quando o assunto é liderança feminina.

No entanto, quem já percebeu que o poder feminino pode ser um instrumento de transformação nos negócios está colhendo ótimos resultados com isso. E se você quer saber mais sobre o assunto, esta é a hora. Leia este post até o final e descubra os principais desafios da liderança feminina e como ela vem mudando as estruturas do mundo corporativo.

Quais são os desafios enfrentados por mulheres na liderança?

A liderança feminina é rodeada de desafios, mas nem por isso é menos eficaz. Então, chegou a hora de conhecer os principais e descobrir como eles afetam as profissionais que ocupam esses cargos.

Enfrentar a cultura machista

A cultura machista ainda é muito enraizada em diversos países, incluindo o Brasil. Por isso, podemos nos deparar tanto com atitudes quanto com mentalidades das quais nem sempre nos damos conta. A visão de que a mulher é uma profissional mais frágil ou que não dará conta de conciliar as atividades pessoais e profissionais é uma delas.

Conciliar várias tarefas

Falando em conciliar tarefas, esse é outro dos desafios encarados pelas mulheres na liderança. Seja pelo machismo, pela incompreensão dos companheiros ou, simplesmente, pela falta de apoio, elas tendem a se responsabilizar pelas tarefas domésticas e pelo grupo familiar, além do trabalho, o que demanda tempo e energia, afetando o desempenho profissional.

Desmistificar rótulos

A ideia de que a mulher tem que ser subalterna é outra visão bastante forte em nossa sociedade e que acaba servindo como um obstáculo. Além disso, existem inúmeros rótulos que precisam ser desfeitos até se chegar a um cargo de liderança, como o de que as mulheres são muito emocionais ou que podem conseguir vantagens por seus atributos físicos e assim por diante. Em casos extremos, isso resulta em assédio por parte dos colegas.

Lidar com a autossabotagem

A autossabotagem também é um fator desafiador para que haja mais mulheres na liderança. As mentalidades construídas ao longo dos tempos se transformam em crenças bastante fortes inclusive para quem deseja ocupar esses cargos. Então, pensamentos como os de não merecimento e de inferioridade podem estar presentes.

O que muitas pessoas talvez ainda não saibam é que o mundo corporativo tech é ainda mais difícil para as mulheres. Isso acontece porque o segmento é majoritariamente ocupado por homens. Na verdade, apenas 9% dos cargos de CEOs em empresas de tecnologia são preenchidos por mulheres.

Com tantos desafios, por que a liderança feminina é transformadora?

Agora chegou o momento de você entender quais mudanças, na prática, a liderança feminina está provocando no dia a dia das empresas. Vamos lá?

Porque ela muda a cultura empresarial

Não podemos ignorar que a igualdade de gênero é algo que deve ser cultural dentro das organizações. Por isso, uma empresa que se preocupa com quem está contratando e colocando nos seus cargos de liderança demonstra que está atenta e engajada na luta a favor da diversidade e do respeito às diferenças, usando isso em prol do desenvolvimento de processos inovadores.

Porque ela atribui mais criatividade às equipes

Em geral, podemos dizer que as mulheres são uma força a ser valorizada. Resilientes até o último fio de cabelo, elas estão constantemente buscando formas de se reinventar e criar alternativas úteis para sair até mesmo daqueles perrengues mais difíceis. E é claro que isso respinga na rotina de trabalho em forma de muita criação irreverente e inovadora, como ao adotar a Transformação Digital na empresa.

Porque ela dá fôlego em meio à pressão

Se você já viu uma mulher trabalhando sob pressão, já teve uma bela demonstração de cuidado, empatia e capacidade de conciliar várias tarefas ao mesmo tempo, certo? Quando todos os problemas acontecem ao mesmo tempo e os prazos se apertam, elas conseguem manter a calma e dar conta de tudo junto, com muita dedicação e cautela mesmo em momentos decisivos.

Porque ela preza pela cooperação

Mulheres costumam gostar de trabalhar em grupo, de trocar ideias e de ouvir o que os outros têm a dizer. Por isso, essa acaba sendo uma liderança mais acessível e inclusiva para os liderados, que aprendem a cooperar entre si para chegar a resultados mais satisfatórios.

Porque ela ensina a ter empatia 

As mulheres são constantemente expostas a situações de desigualdade, assédio, padrões, preconceito e por aí vai. É justamente por isso que elas dão aula quando o assunto é respeitar a trajetória do outro, considerando suas dificuldades e mostrando, com carinho, que os obstáculos não devem parar ninguém. Portanto, essa é uma liderança que pega pela mão e ensina pelo exemplo.

Porque ela estimula o bom relacionamento

O bom relacionamento é algo importante para a grande maioria das mulheres. Por serem extremamente empáticas e habilidosas quando o assunto é estabelecer vínculos, elas são muito boas articulando e orientando sobre fatores relevantes para um bom relacionamento, como desenvolver uma comunicação clara e objetiva ou manter uma escuta ativa.

Em 2020, um estudo publicado pela consultoria McKinsey, o Diversity Matters, comprovou que as corporações que contam com equipes executivas com equidade de gênero têm 14% mais chances de superar a concorrência quando o assunto é performance. 

Além disso, as empresas que têm igualdade de oportunidades tanto para homens quanto para mulheres alcançam até 93% mais probabilidade de sucesso financeiro.

Com esta leitura, você já sabe como é a realidade de mulheres que optaram por se tornar líderes mesmo com tantas adversidades e por quais motivos, no fim das contas, a liderança feminina consegue ser tão transformadora.

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