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Com o passar do tempo, a modernização de aplicativos passa a ser a única alternativa para um sistema permanecer operacional. Em outras palavras, é preciso adequar uma aplicação a esse novo cenário de transformação digital, visto que, no passado, ela foi concebida com base em uma tecnologia legada ou obsoleta.

Dado o contexto, um dos principais desafios relacionados à modernização de aplicativos é a integração, pois, conforme uma empresa precisa automatizar processos e atender melhor os clientes, surge a necessidade de se conectar a vários sistemas e aplicações, o que exige softwares modernos. A segurança é outro ponto de atenção, tendo em vista, por exemplo, a migração de dados de uma tecnologia legada para a nuvem.

Para entender melhor o funcionamento, os benefícios e as etapas da modernização de aplicativos, continue a leitura até o final!

O que é modernização de aplicativos?

A modernização é o processo de tornar um software legado capaz de continuar atendendo às demandas de negócio. Legado é um termo que designa sistemas desenvolvidos em linguagens de programação antigas, além de um código-fonte extremamente acoplado.

Isso implica não só um programa difícil de fazer manutenções, mas também incapaz de compartilhar os seus dados internos, causando um problema chamado silo, que é basicamente um “estoque” de informação armazenado em um setor específico do negócio.

Isso é ruim porque esses dados podem ser valiosos em termos de conhecimento e inteligência, mas deixam de ser compartilhados em um diretório centralizado da empresa. Vale destacar que os silos não são prejudiciais por completo, mas geram situações indesejadas, tais como:

  • ocupação excessiva de armazenamento, seja em servidores locais ou na nuvem;
  • menor comunicação e colaboração intersetorial;
  • menor competitividade, pois a gerência não tem acesso a esses dados, perdendo a chance de obter insights e tomar melhores decisões.

Como funciona esse processo?

Tudo começa quando se descobre que um ou mais softwares não mais suprem as demandas das empresas. Em geral, os sistemas se tornam alvo da modificação quando eles são monolíticos (de código único) e on-premise (que só funcionam localmente, nos servidores próprios da organização).

Essa segunda característica aponta para o gargalo do armazenamento. Como o espaço dos servidores internos é finito, se for preciso expandir recursos de software ou hardware, a tendência é gastar bastante tempo e dinheiro.

Dito isso, a ideia central da modernização é migrar sistemas inteiros — ou parte deles — para a nuvem. Contudo, nada é feito do dia para a noite, sendo preciso de uma análise aprofundada sobre esses sistemas para saber o que vale a pena ou não hospedar na nuvem.

Quais os principais benefícios?

Uma grande empresa possui desafios tecnológicos na mesma proporção. Não adianta aumentar a base de clientes e o portfólio de produtos e serviços sem uma infraestrutura de TI robusta e escalável. Além disso, aplicativos modernos são um excelente aliado na busca por inovação e criatividade no negócio.

O potencial de escalar é justamente um dos principais benefícios da modernização de aplicativos, pois está atrelado à maior capacidade de atender bem às demandas, manter os custos operacionais sob controle e obter diferencial competitivo.

Aplicações modernas também devem focar um design voltado para a experiência do usuário, bem como ajudar os negócios na elaboração e na execução de estratégias de marketing digital. Outros benefícios que merecem destaque são:

  • maior facilidade de atualizar e fazer ajustes em aplicações modernizadas;
  • possibilidade de integração com várias ferramentas, proporcionando automação de rotinas e aumento na produtividade da equipe;
  • se a empresa precisar expandir o armazenamento ou o tamanho da infraestrutura, isso tende a ser mais fácil, visto que aplicativos modernos estão na nuvem.

Quais as etapas e as estratégias da modernização de aplicativos?

Para saber quais softwares legados serão modernizados, a recomendação é fazer um inventário. Em seguida, é preciso identificar a importância desses programas para o negócio. Assim, será atribuída a eles uma escala de prioridade. 

Sobre isso, é preciso avaliar duas perspectivas: os processos internos e a experiência dos clientes. Se os softwares não estão desempenhando bem essas frentes, é um forte indicativo de que ele precisa ser modernizado.

Não raras vezes, os softwares que demandam uma elevada modernização são bastante críticos ao negócio. Logo, a estratégia deve sempre contemplar a relação entre custo e risco, visto que é possível os dados se perderem ou serem interceptados durante a migração para a nuvem.

Transformação de uma arquitetura monolítica em microsserviços 

Esta é uma abordagem de modelização bastante usada, sendo que o código do sistema legado é refatorado e dividido em microsserviços. Trata-se de uma arquitetura mais fácil de manter e integrável a outros serviços, sendo que cada parte da nova aplicação pode ter a sua própria base de dados.

Isso significa um grau de dependência menor, de modo que a alteração em uma parte do código não vai afetar outros componentes e prejudicar o desempenho da aplicação.

Uma característica salutar dessa transformação é que ela ocorre de forma gradativa. Na prática, o programa monolítico é desmembrado aos poucos, considerando as partes mais críticas da aplicação legada.

Em muitas situações, é preferível reestruturar um aplicativo com o intuito de que ele seja mais útil na nuvem, mesmo se for um processo longo. Em outros cenários, é possível manter os softwares on-premise, usando APIs que permitam o aproveitamento dos dados na nuvem.

Algumas das tecnologias mais empregadas na modernização de aplicativos legados são os contêineres e o Kubernetes. O primeiro faz uma espécie de “empacotamento” do aplicativo a fim de que seja executado sem dificuldades em vários ambientes, sejam eles na nuvem ou local.

O segundo é usado no gerenciamento e no dimensionamento de aplicações modernizadas em nuvem. Além disso, o Kubernetes atua balanceando as cargas, algo importante, por exemplo, quando o contêiner passa a ter excesso de tráfego. Isso ajuda a manter as aplicações disponíveis ao longo de toda a rede em que estiver sendo usado.

Como vimos, a modernização de aplicativos costuma ser adotada quando a empresa tem softwares legados. A BRQ possui soluções chamadas EXA e Mobile, focadas em ajudar nossos clientes na produção e na modernização de aplicativos. Nossa empresa acelera negócios por meio de inteligência e tecnologia, solucionando desafios e gargalos.

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