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Se pudesse tomar decisões apenas com base em dados verídicos, reais e atualizados, você perderia essa oportunidade? Na prática, sua empresa pode redesenhar processos todos os dias, melhorando cada um deles para atender e superar as expectativas do consumidor. Isso é feito por meio do Data-Driven Design.

Se você ainda não conhece essa estratégia, pode estar ignorando uma das principais ferramentas para melhorar a experiência do seu cliente e impulsionar os resultados do seu negócio. Vamos descobrir mais sobre o assunto a seguir. Confira!

O que é Data-Driven Design?

De maneira bastante resumida e objetiva, podemos definir como uma abordagem que possibilita combinar duas áreas de conhecimento de extrema relevância para as organizações, mas que não costumam se misturar. Pense nelas como o design que é orientado por dados, ou, se preferir, em tradução literal: data-driven (dirigido/guiado por dados) e design (desenho).

Mas o que isso significa? Que os produtos em geral, principalmente os digitais, podem ser desenhados ou aprimorados a partir de estratégias desenvolvidas com base em dados obtidos tanto com a preferências dos usuários quanto com os seus padrões de comportamento.

Isso torna a gestão ágil e mais efetiva, já que ela pode tomar decisões mais rápidas e pontuais para melhorar a experiência do cliente, a segurança das operações e, é claro, os processos de inovação. Portanto, investir em Data-Driven Design também é uma maneira de conquistar certo diferencial competitivo.

Para que ele serve?

A aplicabilidade do Data-Driven Design é bastante variada, servindo desde a criação de um website até o desenvolvimento de um produto ou serviço. Isso tudo, é claro, por meio de algumas metodologias já disponíveis que facilitam a obtenção de resultados a partir de pesquisas. Quer saber mais? Então, fique de olho!

Testes com usuários selecionados

Um dos métodos mais utilizados dentro do Data-Driven Design são os testes com usuários selecionados. Eles são ótimos no monitoramento do comportamento de um visitante no site por exemplo. Nesses casos, especialistas em UX:

  • pedem para um usuário específico realizar determinada atividade na página;
  • observam os fluxos percorridos por ele e comparam com aqueles esperados;
  • depois, realizam perguntas específicas a fim de levantar o porquê daquele comportamento; e
  • só então redesenham processos e estratégias a fim de converter melhor futuras visitas.

Testes A/B

Normalmente utilizada para páginas de internet, e-mail marketing ou ações do gênero, é uma tática já bastante conhecida. Trata-se de uma forma de aumentar a precisão de um design para a conversão do público. Assim, você precisará:

  • elaborar duas páginas com designes semelhantes, mas diferentes em pontos estratégicos;
  • depois, encaminhar as páginas para dois grupos distintos de usuários;
  • então, é só observar como cada grupo se comporta em relação aos elementos que foram alterados entre as versões.

Com esse teste, você vai aperfeiçoando principalmente aqueles projetos que têm um prazo maior de execução, aumentando o seu poder de conversão e de engajamento do público.

Análise de site

O seu site pode ser uma fonte riquíssima de dados, quase como uma mina de ouro para os negócios. Com as ferramentas certas e análises criteriosas, é possível reduzir o time-to-market, prender os leads em temas estratégicos e até mesmo aumentar a média de tempo da sessão dos usuários.

Para isso, é crucial dominar ferramentas como o Google Analytics e o Adobe Analytics. Elas ajudam a captar, tratar e analisar as principais métricas das suas páginas, conduzindo mudanças e correções pontuais e explorando melhor as áreas mais acessadas.

Pesquisa com consumidores

Outro modo de melhorar o time-to-market da empresa com o Data-Driven Design é conversando com os seus consumidores. Essa técnica serve principalmente para elucidar pontos que a simples observação de dados muitas vezes não consegue captar. A pesquisa pode ser feita com diferentes tipos de público:

  • Clientes que fecharam a compra;
  • Usuários que abandonaram o carrinho;
  • Usuários que abriram reclamações, entre diversos outros.

Assim, você pode reunir as principais informações trazidas diretamente pelo cliente e transformá-las em melhorias significativas para o público em geral.

Quais são as vantagens do Data-Driven Design?

Ter informações relevantes e organizadas

O primeiro grande bônus de investir nessa estratégia é levantar uma grande quantidade de informações relevantes para as decisões que precisam ser tomadas pelo negócio. Com isso, você faz entregas extremamente alinhadas com os desejos e as necessidades do seu público.

No caso do desenvolvimento de um produto físico, você obtém com precisão as preferências do cliente. Tratando-se de uma experiência digital, será possível identificar os principais gargalos em soluções já disponíveis e sanar esses problemas.

Dessa forma, é como se você “varresse” da mesa todas as informações desnecessárias para o seu cliente e usasse só aquilo que gera valor para ele. Assim, fica mais fácil acertar no design da experiência que você está criando com informações verdadeiramente relevantes e mais organizadas.

Criar ambientes e condições favoráveis para os líderes

É inegável o quanto informações claras sobre um projeto ajudam na hora de liderar os times. Com dados, números, prazos e métricas palpáveis, todo avanço pode ser devidamente monitorado e melhorado sempre que preciso.

Com isso, os líderes param de se basear em achismos ou na simples opinião de alguns profissionais para focar em resultados reais e projeções precisamente calculadas. Assim, fica mais fácil considerar apenas aquelas sugestões que estão alinhadas a cenários prováveis.

Isso torna o ambiente mais leve e transparente, com informações abertas para todos, o que certamente facilita a execução dos projetos. Além, é claro, de eliminar os burburinhos e as distrações em torno de objetivos e teorias infundadas.

Planejar as melhores estratégias

Aqueles insights geniais que surgem do nada e jogam a empresa para onde a concorrência sequer consegue olhar são mesmo incríveis, mas raros. É por isso que os dados precisam estar presentes e disponíveis para o trabalho massivo de todos os dias.

No cotidiano, não se pode contar apenas com a inspiração, porque ela falha. É preciso estar atento aos indicativos reais e palpáveis que o mercado dá, principalmente àqueles que o seu público fornece. É trabalhando essas informações que você vai elaborar a melhor decisão estratégica em cada caso.

Portanto, uma empresa que desenvolve seu Data-Driven Design garante que a necessidade do cliente será suprida e, com um pouco de criatividade, entrega um pouco além disso, surpreendendo o consumidor. Isso é algo que pode ser usado desde em ações de marketing até no posicionamento da marca ou na forma como entrega seus produtos.

Como você viu durante todo o conteúdo, os dados são cruciais para o redesenho de processos, páginas inteiras e até para a jornada e a experiência do cliente. Saber como empregá-los pode ser a chave para um negócio de sucesso.

Agora que você já entendeu mais sobre o Data-Driven Design, que tal aprofundar seus conhecimentos sobre dados? Confira o e-book Cultura Data-Driven e a Transformação Digital nas empresas: acesse agora!

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