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A importância da tecnologia e da inovação digital nas empresas não se resume a ferramentas práticas de trabalho. Para alcançar a eficiência competitiva necessária na era da Transformação Digital, empresas precisam que sua gestão de equipes e processos acompanhe essa mesma filosofia. E a forma de aliar velocidade com qualidade de entrega é a governança ágil.

Neste post, veja o que é o conceito, como ele se transforma em resultado e as 7 métricas para otimizar sua gestão. Acompanhe!

O que é governança ágil

As metodologias ágeis já são uma realidade comum em empresas que entendem a necessidade de eficiência no seu crescimento. Conseguir otimizar e acelerar o desenvolvimento de soluções internas e para os clientes cria um ambiente dinâmico de trabalho, em uma empresa que se adapta rapidamente a novas demandas.

Porém, por mais objetivos e replicáveis que sejam esses frameworks, o que determina o sucesso produtivo nesse cenário é a capacidade de governança dos líderes do negócio. É seu poder de estruturar, planejar, medir e iterar em processos produtivos.

Essa é a governança ágil, um tipo de gestão global de projetos e equipes que utiliza o Agile para dar visibilidade e agência sobre todos os componentes de uma rotina produtiva moderna.

Com essa filosofia, é possível criar um ambiente de gestão integrado e único, com acesso — por meio de soluções tecnológicas — ao desempenho de sprints de desenvolvimento, resultados e fluxos de trabalho em geral. É uma maneira mais rápida e efetiva de acompanhar os resultados práticos de estratégias digitais e fazer ajustes pontuais para melhorar cada vez mais os resultados do negócio.

Quais são as vantagens da governança ágil

O maior benefício da gestão ágil é trazer o Agile para uma camada superior de gerenciamento de projetos. Ela dá a gestores mais poder sobre o desempenho de equipes, mesmo que sejam complexas e multidisciplinares.

Afinal, o foco da governança ágil é em resultados — a relação entre expectativa, tempo e qualidade de entrega. Com o suporte da tecnologia, é possível ter uma visão sofisticada sobre esses elementos e identificar neles oportunidades de otimização da produção em geral.

No fim, o que se consegue com uma governança ágil é uma empresa que gasta menos recursos, inclusive tempo, para entregar mais. E, além disso, a criação de um ambiente movido pela inovação, em que cada atuação sua nos processos produtivos visa maior eficiência e competitividade.

As 7 principais métricas de governança ágil

A governança ágil, nesse contexto de dinamismo, produtividade e qualidade de entrega é fundamental para empresas do futuro. Mas como garantir que seus conceitos estão bem implementados e que seus benefícios são realizados em seu máximo potencial?

O caminho para isso está na sua capacidade de monitorar e medir resultados. Quem acompanha os indicadores certos é capaz de identificar pontos fortes e fracos da sua estratégia e continuar aprimorando a gestão de times para números cada vez melhores. Veja 7 KPIs para introduzir na sua gestão de governança ágil.

1. Sprint Burndown

A governança ágil geralmente é aplicada sobre metodologias que seguem a mesma filosofia, como Scrum e Kanban. Ou seja, costuma ser relacionada na prática com o modelo de sprints e entrega contínua.

Portanto, as principais métricas nesse contexto têm a ver com o monitoramento de sprints e a busca constante por melhorar resultados dentro deles. O Sprint Burndown é o principal nesse sentido.

Esse relatório aponta o resultado da conclusão de todas as tarefas em um sprint em relação ao que foi determinado anteriormente para ele. Assim, é possível entender se essas etapas não foram bem executadas ou se a projeção inicial foi falha.

Com equilíbrio entre previsão e realidade, é possível simplificar a decisão estratégica e criar sprints cada vez mais eficientes, que combinem velocidade com qualidade de entrega.

2. Epic Burndown

O Epic Burndown, como o nome sugere, é uma versão mais épica da métrica anterior. O processo de monitoramento de sprints é o mesmo, mas com um escopo maior que envolve todo o projeto.

Assim, além de analisar a eficiência de conclusão de tarefas dentro de um sprint, você também tem uma visão macro sobre a conclusão de sprints para a totalidade do projeto. É um tipo de governança necessário principalmente em empresas com múltiplas equipes, que realiza sprints simultaneamente e com dependências entre si.

3. Tempo de produção por sprint

Quando falamos em eficiência produtiva, a relação entre tempo e trabalho é sempre a mais importante. Otimizar metodologias ágeis é uma busca constante por entregar mais qualidade em menos tempo.

Por isso é crucial acompanhar a métrica de tempo de produção. Com ferramentas de time tracking, é possível contabilizar a produção de cada membro da equipe em cada tarefa e cada sprint. Acumulando esses dados, é possível identificar oportunidades de ajustes e economizar um dos recursos mais escassos de um negócio: o tempo.

4. Relação tarefa individual–sprint

Outra métrica interessante para a sua governança é a quantidade de tarefas sendo alocadas em cada sprint e o como isso influencia a conclusão dele.

É muito comum que gerentes de times não consigam otimizar essa relação, tendo sprints com tempo ocioso ou tentando espremer demais de seus membros e ficando para trás no cronograma.

A governança ágil não é sobre acelerar seu time o máximo possível, mas encontrar o ponto ideal entre agilidade e qualidade. Dentro desse KPI, as respostas para esse equilíbrio surgem naturalmente.

5. Fluxo cumulativo

A métrica de fluxo cumulativo acompanha valores absolutos de conclusão de tarefas em múltiplos sprints. A ideia é quantificar o que cada membro consegue produzir e quantos processos podem ser feitos em determinado período.

Sua importância é identificar gargalos. Muitas vezes, o desenvolvimento de soluções é ágil em geral, mas alguns pontos mais desafiadores seguram essa entrega. Com o fluxo cumulativo, é possível encontrar esses desempenhos abaixo do desejado e ajustar processos e ferramentas para solucioná-los.

6. Índice de falhas

Além das diferenças naturais de produtividade entre processos e equipes, sempre existe a possibilidade de que erros de julgamento, falhas e decisões equivocadas emperrem ou até retrocedam o progresso de um desenvolvimento interno.

Esse tipo de contratempo precisa ser quantificado e levado em conta na hora de planejar os próximos objetivos e sprints para alcançá-los. Essa métrica é chamada de índice de falhas ou índice de débito técnico.

7. Índices de confiabilidade e previsibilidade

Com a boa implementação da governança ágil, é natural que gestores tenham cada vez mais controle sobre a capacidade produtiva de suas equipes. E é o tipo de característica que pode ser mensurado.

Quando você compara os resultados produtivos com as projeções iniciais, é possível acumular informações sobre o quão previsível e confiável é a rotina do negócio — a probabilidade de cumprir prazos, de entregar o que foi pedido e de iterar sobre o próprio fluxo de trabalho. Quanto mais alto esse índice, mais fácil fica planejar e desenvolver soluções próprias na empresa.

Por onde começar esta transformação

A implementação do conceito junto à determinação das métricas ágeis é um movimento importante para gestores que querem levar suas empresas a um novo degrau de competitividade. Mas o que possibilita esse movimento?

O seu ponto de partida está em duas frentes: o investimento em tecnologia e o investimento na sua equipe. As ferramentas certas com pessoas alinhadas à filosofia inovadora tornam possível a governança ágil. Contar com ajuda especializada nesse momento é uma boa ideia para unir ambas as transformações.

Com essa consolidação da governança ágil, seu negócio está pronto para o futuro: terá eficiência, visão de resultados e confiabilidade produtiva para entregas cada vez melhores.

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