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Você conhece o cloud lock-in? Saiba por que e como evitá-lo!

foto com fundo preto e do lado direito tem um foco no tronco de um homem de terno que está com a mão para frente apontando o desenho de uma nuvem com cadeado.

A computação na nuvem foi uma das maiores inovações tecnológicas e tomou conta do mercado. Além de influenciar decisivamente a redução de custos, contribuiu para melhorar a performance das empresas. É uma solução dinâmica e segura. Mas nenhuma solução é perfeita. Há sempre dificuldades e desafios a enfrentar. Falaremos sobre um deles, o cloud lock-in. Saiba mais sobre esse problema e como evitá-lo!

O que é cloud lock-in?

O cloud lock-in (bloqueio na nuvem) equivale ao risco alto de aprisionamento forçado na nuvem de um provedor, já que movimentar as aplicações para nuvens diferentes é uma tarefa mais complexa e que custa caro. Existem diferentes tipos de lock-in na nuvem, mas o mais comum é o vendor lock-in, em que existe dificuldade na mudança de fornecedor.

Quanto mais abstrata for uma nuvem, mais possibilidades existem da ocorrência de bloqueio. Assim, uma nuvem de SaaS tem maior potencial de bloqueio que um PaaS. Já o PaaS oferece maiores riscos que a IaaS.

Quais são as causas do cloud lock-in?

O lock-in ocorre porque cada provedor usa seu próprio conjunto de APIs e, não raro, usa também ambiente de programação e banco de dados próprios. Consequentemente, o usuário fica preso nessa nuvem, já que mover as aplicações para nuvens diferentes é trabalhoso e poderá sair caro.

As APIs usam recursos que permitem acesso a recursos específicos e não têm padronização. Por exemplo, migrar da Amazon Cloud para a nuvem do Google ou da Microsoft (Azure) requer muito trabalho de conversão.

Como falamos, há diversos tipos de cloud lock-in. Conforme o tipo, as causas podem variar. Veja uma rápida análise sobre a diversidade de lock-ins e suas causas:

Como evitar o cloud lock-in?

Vamos dar algumas dicas que vão ajudar a evitar esse tipo de bloqueio, que pode ser muito desagradável e limitante para a empresa.

Avalie os serviços de nuvem com cuidado

A empresa deve realizar uma rígida pesquisa a respeito dos fornecedores de nuvem antes de contratar os serviços. Uma dica é implantar uma prova de conceito para se certificar de que o nível do serviço oferecido é o bastante para suprir as necessidades dela.

Diversifique os PaaSs

Dividir o risco é uma solução. Isso significa fazer uso de diferentes provedores de PaaS. Se eles não estiverem dependentes de apenas uma nuvem para disponibilizar os apps de negócios, pode-se explorar as opções de PaaS sobre as quais você mantém controle.

É um conhecimento que surge a partir do interesse. Logo, você deve fazer perguntas aos provedores para compreender a execução do PaaS e o funcionamento da gestão de riscos, principalmente, quando se trata de uma nuvem centralizadora de grande porte.

Adote uma estratégia multinuvem

A estratégia multicloud envolve diferentes provedores de nuvem, o que ajuda a diminuir a dependência de um só fornecedor. Em nuvens híbridas, os dados continuarão sob a administração direta de uma empresa, em nuvem privada ou em armazenamento local.

Implemente ferramentas DevOps

As ferramentas de DevOps estão mais desenvolvidas para melhorar a portabilidade do código. Os contêineres são uma forma de isolar o software do ambiente e das dependências abstratas que estão distantes dos provedores de nuvem. Já que os formatos padrão dos contêineres são suportados pela maioria dos provedores, será fácil transferir o aplicativo da empresa para outro parceiro.

Além disso, as ferramentas de gestão permitem a automação da configuração da infraestrutura em que os apps da empresa funcionam. Assim, é possível implantar em diferentes ambientes, o que pode diminuir as dificuldades nas mudanças para novos fornecedores.

As ferramentas DevOps reduzem os riscos de lock-in que resultam de configurações proprietárias, podendo facilitar a migração de determinado provedor para outro.

Use as aplicações portáteis com padrões abertos

Um aplicativo deve apresentar flexibilidade de implementação em diversas plataformas e sistemas operacionais, sem a necessidade alterações significativas no código subjacente. A construção de apps portáteis contribui, também, para que as empresas evitem cloud lock-in nos fornecedores.

Caso seja elaborado um app de negócios crítico, cuja função dependa da especificamente da plataforma, a empresa pode receber bloqueio no fornecedor. A solução, nesse caso, envolve:

Faça backups

A manutenção de backups internos dos dados contribui para que a empresa esteja apta para hospedagem desses ativos em outros locais, caso seja muito difícil ou moroso os extrair do serviço de nuvem (também oferece proteção contra ransomwares).

Mantenha a propriedade dos dados

À medida em que os dados da empresa aumentam de tamanho, durante o armazenamento em somente um provedor, os gastos e a duração da migração de dados tendem a aumentar, podendo se tornar proibitivos. Isso vai acarretar no bloqueio de provedores na nuvem.

Nesse sentido, convém recorrer a uma solução de armazenamento de dados ligada à nuvem para que seja mantida a propriedade dos dados, para garantir a proteção dos dados confidenciais e a portabilidade, se for necessário mudar de fornecedores.

Atualmente, a computação na nuvem tornou-se necessária para otimizar os processos empresariais. Agora que você já conhece melhor o cloud lock-in, como ele acontece, seus tipos, bem como algumas formas de garantir mais segurança, é possível evitá-lo nesse cenário.

Aproveite para saber mais sobre migração de dados na nuvem: confira o post que preparamos para você e entenda tudo sobre os custos e os benefícios em migrar para a nuvem!

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