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Os números do mercado de Inteligência Artificial (IA) impressionam: ele deve ultrapassar os 400 bilhões de dólares em investimentos até 2027, em uma estimativa de crescimento de 36,2% ao ano até lá.

No entanto, adotar a Inteligência Artificial em sua empresa não é, necessariamente, algo que vá esgotar toda a sua capacidade de investimento. Afinal, essa tecnologia é representada por diversas soluções digitais, então podemos dizer que qualquer negócio pode ter acesso a ela.

Quando você dirige utilizando o Google Maps, por exemplo, você está utilizando uma das aplicações de Inteligência Artificial. Neste post, falaremos um pouco mais sobre o conceito da tecnologia, como ele surgiu e os diversos exemplos de uso da IA em empresas de diversos segmentos. Boa leitura!

O que é Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial é um conceito disruptivo oriundo da computação, que consiste na capacidade que as máquinas têm de interpretar dados externos, aprender a partir deles e utilizar o aprendizado que adquiriram para resolver tarefas específicas e atingir objetivos determinados pelos profissionais.

Quando falamos de máquinas, não estamos falando apenas de robôs. Softwares e tecnologias em geral são capazes de aprender, desde que profissionais com um bom conhecimento de tecnologia apliquem esse conhecimento.

Dessa forma, as máquinas se tornam capazes de substituir os humanos em tarefas repetitivas, como a automação de processos contábeis e administrativos.

Nesse sentido, a Inteligência Artificial ajuda as máquinas a pensarem como um ser humano, mas de modo a programá-las para que elas evitem os erros causados por falhas humanas.

Como surgiu a IA?

As primeiras pesquisas efetivas dessa inovação ocorreram na década de 1950, com base nos estudos de Alan Turing, considerado o pai da computação moderna. Inclusive, seus escritos também deram origem a outras tecnologias, como a Internet das Coisas.

Já o termo “Inteligência Artificial” foi cunhado definitivamente em 1956, na conferência de Dartmouth, uma das principais universidades dos Estados Unidos.

Um dos idealizadores desse conceito, John McCarthy, definiu a Inteligência Artificial como a capacidade de fazer a máquina se comportar de uma forma considerada inteligente, caso esse fosse o comportamento de um ser humano.

Na década seguinte, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos começou a treinar computadores para emular o raciocínio de um ser humano, desenvolvendo ainda mais a tecnologia.

Com a chegada dos computadores pessoais, a partir da década de 1980, e os avanços na tecnologia em diferentes partes do mundo, a Inteligência Artificial entrou definitivamente no rol de interesses dos profissionais da área.

Hoje, ela é uma tendência tecnológica cada vez mais forte, podendo ser encontrada até mesmo em aplicativos que nos ajudam em nosso cotidiano, como o Google Maps ou o Uber.

Como ela funciona?

O funcionamento da IA se baseia na combinação de grandes volumes de dados presentes no ambiente digital e algoritmos inteligentes. Os primeiros possibilitam que o sistema leia, e os segundos permitem que ele interprete padrões para aprender automaticamente.

Para que as máquinas realmente aprendam as tarefas para as quais são programadas, um sistema de Inteligência Artificial precisa ser alimentado com novos dados de forma contínua.

Nesse sentido, outro conceito importante é o Machine Learning (ML). É essa tecnologia que tornará os sistemas capazes de aprender sozinhos e evoluir progressivamente. O ML é apenas mais uma das ramificações do amplo campo da inteligência artificial.

Outra ramificação relevante é o Deep Learning, que emprega redes neurais complexas — isto é, que reproduzem a lógica de funcionamento dos neurônios de um cérebro humano. Um exemplo do uso de Deep Learning é o Google Tradutor, já que a tecnologia ajuda o app a “transitar” entre idiomas.

Quais são as suas vantagens?

Agora que você entendeu melhor o funcionamento da IA, podemos citar alguns benefícios significativos, tanto para as empresas como para usuários individuais:

  • automação de processos repetitivos;
  • coleta de dados que proporcionem a tomada de decisão precisa;
  • capacidade de trabalhar longas horas, sem a necessidade de pausas;
  • redução do retrabalho, uma vez que as máquinas são programadas para evitar erros humanos comuns;
  • modernização dos processos da empresa;
  • ajuda aos consumidores em sites de compras, ao oferecer itens similares e ajudando as empresas a aumentarem as suas chances de uma venda conjunta;
  • controle da gestão de estoque da empresa;
  • sugestão de séries, filmes e músicas para os usuários de serviços de Streaming.

Quais os principais exemplos e aplicações?

Vimos os benefícios, mas nada melhor do que conhecer alguns dos campos e os exemplos práticos de aplicação da IA nas empresas e no dia a dia das pessoas.

E-commerce

Grandes sites de e-commerce e marketplaces já utilizam a IA para garantir uma experiência melhor aos consumidores. Alguns exemplos:

  • identificação de preferências dos clientes, com base no seu histórico digital de compras e navegação;
  • recomendação de acordo com os padrões de consumo;
  • uso de sistemas para atendimento, como os chatbots.

Todas essas ações transformam as plataformas de e-commerce e os marketplaces mais amigáveis ao usuário, em um trabalho conjunto com os times de UX (User Experience, ou experiência do usuário).

Entretenimento

Sabe quando você termina um filme em seu Streaming favorito e o sistema já engata uma sugestão na sequência? Isso é possível por meio do uso da Inteligência Artificial, que também é exemplificada pela reprodução automática de músicas parecidas ao que você esteja ouvindo no Spotify.

Aplicativos

O aplicativo Google Photos, por exemplo, consegue identificar automaticamente objetos e pessoas em suas fotos. Além disso, o app também é capaz de categorizar as imagens e criar apresentações temáticas com base nelas — e ele aprendeu tudo isso com Inteligência Artificial.

O Google Tradutor, que já citamos, é outro exemplo. Como ele utiliza redes neurais, ele tem se tornado cada vez melhor, replicando o aprendizado humano. Já é possível utilizá-lo para traduzir algumas gírias e promover traduções corretas de palavras com mais de um significado, por meio da análise do contexto.

Logística

A Inteligência Artificial está presente na logística de diversas formas. Uma delas é a análise de uma grande quantidade de dados, que pode ser transformada em conhecimento relevante para o negócio, e da realização de previsões, estabelecimento de rotas, entre outras tarefas.

Um exemplo significativo é o uso da Inteligência Artificial para identificar e escolher as rotas de transporte de um produto que tenham um tráfego menos intenso, o que reduz o tempo para entrega e ainda ajuda a empresa a poupar combustível.

Outro exemplo interessante é a análise de dados para controle e reposição de estoque, que beneficia diversas empresas e garante que elas não deixem os seus clientes sem seus produtos preferidos.

Manutenção preditiva

Outro uso da Inteligência Artificial é na detecção de anomalias e falhas em diferentes áreas, de modo a aprimorar a manutenção preventiva em obras, dispositivos, veículos, entre outros.

Um exemplo é a utilização da IA para indicar o melhor momento para a manutenção em aviões comerciais e de carga, de modo a aumentar a vida útil deles e ainda proteger os passageiros.

Atendimento ao cliente

Todo mundo que usa o site ou o app de grandes empresas brasileiras já se deparou com chatbots e exemplos de Inteligência Artificial criados para otimizar o atendimento ao público.

Basta pensar na Lu da Magazine Luiza, a Bia do Bradesco ou a Aura da Vivo, entre muitos outros exemplos. Essas soluções são capazes de responder a dúvidas e agilizar o atendimento das empresas, fazendo com que os colaboradores sejam acionados apenas para questões mais complexas.

Como pudemos ver no artigo, a Inteligência Artificial já está bastante presente nas empresas e no cotidiano das pessoas. Ela é utilizada do marketing digital (na automação de envio de e-mails) até campos como o do design. Cada empresa pode-se decidir sobre como utilizar a tecnologia, de acordo com suas necessidades e preferências.

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