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A inovação não é apenas uma palavra bonita utilizada no mundo corporativo para gerar investimentos. Na era digital, em que demandas e métodos evoluem com tanta velocidade, inovar é uma vantagem competitiva e, em breve, uma necessidade para manter a relevância no mercado.

Por isso, sempre gostamos de falar sobre inovação e seu papel na Transformação Digital de empresas mais eficientes e criativas. E, também por isso, preparamos este conteúdo completo sobre o tema.

Neste guia, veja tudo sobre inovação nas empresas: o que é, seus tipos, suas vantagens e, claro, como tornar essa busca uma cultura em todos os colaboradores. Boa leitura!

O que é inovação?

Entender o conceito de inovação é tão simples quanto analisar etimologia da palavra: inovar é criar algo novo do que já existe.

Muito próxima do termo criatividade, a inovação é a capacidade de unir ideias e observações atuais e projetá-las no futuro, usando a interação entre elas para criar novos padrões, propostas e paradigmas para qualquer necessidade humana.

Puxando para nossa realidade corporativa, inovar é desenvolver processos, estruturas, produtos e serviços que sejam tão diferentes do que o mercado oferece que criem vantagens competitivas — seja para uma operação muito mais eficiente que concorrentes, seja de novas ofertas que tornam o negócio único e especial na visão do público.

A origem da inovação

Inovar não é algo novo. Na verdade, essa busca e esse poder foi o que moveu a humanidade até o que temos hoje. Afinal, nossa grande diferença para outros animais é a capacidade de interpretar padrões, fazer associações entre eles e, com a possibilidade de projetar o futuro, propor soluções inéditas para problemas antigos.

Isso acontece desde que estávamos nas cavernas. Foi o que permitiu o ser humano criar armas cada vez mais eficientes para caçar, depois dominar técnicas de agricultura.

Foi também o que nos permitiu desenvolver máquinas que realizam trabalhos impossíveis para nossa fisiologia. E o que nos permitiu criar ferramentas para nos comunicar com o mundo inteiro e processar informação em um volume que seria impensável um século antes.

A única diferença da inovação dos homens das cavernas para hoje é que, além da sobrevivência, inovamos para evoluir nossas relações de produção e consumo. É uma necessidade para se destacar e se consolidar em ambientes altamente competitivos.

Falaremos mais sobre o poder e necessidade de inovação no mercado atual, mas, em geral, podemos afirmar que o foco em ideias criativas e disruptivas vem mudando o mercado nos últimos anos. De um jeito que o próprio conceito se tornou parte do que pensamos como uma estratégia de negócio.

Os modelos de inovação

Dentro desses processos de inovação que existem desde sempre na humanidade, podemos trazer para nosso mundo atual e destacar os três modelos de inovação que podem ser implementados hoje em uma empresa. Veja como você pode inovar.

Inovação incremental

A inovação incremental é aquela em que uma equipe de profissionais busca ideias criativas e inéditas para aumentar o valor de um produto já existente.

O mais comum é apresentar novas funcionalidades, novas experiências e até novos modos de consumo. Um exemplo recente desse tipo de inovação foi a popularização do “as a Service“, que impactou profundamente no funcionamento e na monetização de empresas de todos os setores.

Inovação radical

A inovação radical é mais associada a identidade de marca e campanhas de marketing. É quando um negócio resolve se remodelar por completo de dentro para fora, buscando uma nova linguagem, novos paradigmas operacionais e um novo relacionamento com seu cliente.

Inovação disruptiva

A inovação disruptiva é com certeza a grande estrela desse momento de mercado migrando para a era digital — tanto que você com certeza já ouviu falar bastante sobre ela.

Ser disruptivo é oferecer algo que ninguém mais oferece no mercado, algo que muitas vezes nem mesmo o público sabia que queria ou precisava.

As startups unicórnios são o maior exemplo disso, já que geralmente ideias disruptivas exigem um modelo tão diferente de negócio que novas empresas são criadas.

É a forma mais difícil de inovar, mas também a mais recompensadora. Quando alguém é disruptivo, não só ganha muito destaque no mercado como, geralmente, torna-se sinônimo de pioneirismo naquele setor por muito tempo.

O que é inovação aberta?

Dentro dos modelos de inovação, precisamos apontar uma tendência que vem ganhando muita força nos últimos anos, principalmente por essa necessidade crescente para disrupção e entregas criativas que citamos.

A inovação aberta (Open Innovation) é um método em que gestores da empresa decentralizam as oportunidades de inovar e deixam de ser eles os gargalos de mudança.

Em vez de todas as ideias terem que passar ou até ser originadas pela gerência do negócio, esse pensamento criativo é incentivado e recompensado para cada colaborador que tem a proatividade de inovar em sua posição de trabalho.

Assim, equipes e departamentos são mais livres para testar novas ideias e encontrarem as pequenas inovações dentro de grandes processos. O resultado é uma empresa que se move mais rápido e está constantemente se adequando a demandas emergentes de mercado, com sua operação sempre eficiente e inteligente.

A inovação aberta, inclusive, pode ser aplicada em parceria com outras empresas, complementares ou até concorrentes. Quando várias instituições com objetivos convergentes se juntam, há um ambiente muito mais rico para que novas ideias surjam e floresçam.

O próprio público pode ser convidado para essa inovação, com feedbacks sobre produtos e entrevistas qualitativas sobre experiência e expectativas. Quando todo o ecossistema ao redor da empresa pensa em inovar, fica muito mais fácil encontrar e aplicar essas mudanças.

Quais são os tipos de inovação?

Quando se fala em inovação empresarial, muitos profissionais são apresentados ao contexto de uma maneira mais vaga do que o ideal. Como se inovar fosse um processo global, o que acaba desanimando ou tirando o foco do planejamento por parecer um projeto muito grande.

Na verdade, a inovação é feita em cada processo, em cada ferramenta, em cada profissional. É uma jornada de dentro para fora, que busca nas partes do negócio oportunidades de inovar o todo.

Isso fica claro quando analisamos os tipos de inovação que existem dentro desse conceito maior. São inúmeras maneiras de ser criativo e disruptivo, mas podemos citar as principais:

  • inovação de produto/serviço: quando a empresa encontra caminhos criativos e diferentes para destacar seu produto ou serviço no mercado, como seu funcionamento, experiência de uso, funcionalidades etc.;
  • inovação operacional: quando a inovação está em novos processos, ferramentas e metodologias para desenvolver uma operação mais eficiente e produtiva, mudando a abordagem desse trabalho em vez de apenas incrementar o que já existe;
  • inovação organizacional: a inovação na dinâmica de criação e gestão de equipes dentro da empresa, além de criação de canais inovadores de comunicação e colaboração para uma nova relação entre times e departamentos;
  • inovação de marketing: quando a empresa desenvolve novas estratégias de divulgação e atração não utilizadas antes no mercado, que podem ter a ver tanto com a forma de apresentar uma marca como os canais e ferramentas utilizados para apresentar essa nova mensagem;
  • inovação logística: a criação de processos e tecnologias que mudam de maneira profunda cadeias logísticas dentro e fora das empresas, para uma gestão de estoque cada vez mais eficiente e velocidade na preparação e entrega de pedidos;
  • inovação financeira: quando um negócio inova na gestão do dinheiro tanto internamente quanto em relação ao público, como novas formas de pagamento instantâneo, novas fontes de receita e novos modelos de financiamento; e
  • inovação de relacionamento: inovação em relação a como uma marca se posiciona e se comunica com seu público, incluindo ideias criativas para atração, fidelização e atendimento, por meio de programas, linguagem e ferramentas.

Como você pode ver, cada aspecto da gestão e operação de um negócio pode se beneficiar desse olhar disruptivo e da busca por inovação. Quando a instituição como um todo aprende a buscar grandes mudanças nas pequenas etapas, ela atinge a verdadeira cultura da inovação — que vamos falar em mais detalhes em breve.

Qual é a importância da inovação para as empresas?

Como levantamos algumas vezes até aqui, a inovação hoje faz parte do processo de crescimento de um negócio e consolidação de uma marca no mercado. A união entre ideias disruptivas e novas tecnologias é o caminho mais seguro para a competitividade.

A verdade é que inovar significa traçar rotas diferentes dos concorrentes ao analisar aquelas que já foram trilhadas. É a antítese da estratégia segura de fazer o que outros negócios de sucesso já fizeram.

Claro, essa abordagem é mais segura. Se você utilizar uma proposta que já deu certo como parâmetro para a sua, as chances de atingir resultados positivos são maiores. Mas esses resultados nunca chegaram no nível daquela empresa que foi pioneira no caminho que você segue agora.

Portanto, apesar de mais arriscado, inovar é a melhor maneira de se destacar. Isso tem ainda mais relevância quando analisamos o quanto o consumo hoje é ligado à conexão emocional entre clientes e marcas.

Quando um negócio é inovador, seus consumidores se sentem participando dessa inovação. O resultado é a criação de uma base mais engajada e fidelizada no seu produto/serviço, com mais chance de se tornarem advogados e divulgadores espontâneos da marca.

Por todos esses motivos, inovação na empresa hoje é um posicionamento no mercado. Não só abre oportunidades para produtos atraentes como se transforma em parte da sua imagem para o público.

Quais são os mitos em relação à inovação?

Com a inovação cada vez mais popular no mundo corporativo, muitos de seus mitos também são mais levantados e discutidos em conversas sobre o tema.

O que podemos falar dessas noções erradas sobre inovação é que muitas delas partem duma visão tradicional e obsoleta sobre o que é esse processo. Vale a pena passar pelos mitos mais comuns e entender por que não são verdade. Veja!

Inovação é para pessoas criativas

É muito comum o pensamento de que a inovação vem de uma inspiração quase divina: pessoas com o dom de serem criativos que um dia tiveram uma visão messiânica sobre o futuro.

Um exemplo muito interessante sobre isso é a história de Isaac Newton e a maçã. A percepção que temos hoje é que, ao ver a fruta caindo, ele teve um insight instantâneo sobre o que é a Lei da Gravidade.

O que fica de fora da história é que essa maçã foi apenas um elemento de observação. A inovação de sua teoria veio de pesquisa, teste e validação, um esforço muito maior do que a primeira ideia.

A inovação acontece muito mais na análise e interação de dados — Data Analytics — do que em uma inspiração mágica. Qualquer pessoa pode inovar, desde que saiba como analisar indicadores, contextualizar tendências e relacionar informações.

Inovação é difícil

Uma extensão do mito anterior, este diz que, por ser uma inspiração única, a inovação é difícil e rara. Poucas pessoas conseguem.

Isso não é verdade. Inovar é fácil quando se tem foco no que quer mudar, no problema enfrentado e no objetivo a ser alcançado. O ideal para uma empresa inovadora é estar sempre atenta às pequenas oportunidades de mudar. Elas, juntas, vão levar às grandes disrupções.

Inovação é cara

Outro mito comum é de que inovar custa muito, embora seja exatamente o contrário. Como empresas iniciantes como a Uber dominaram o mercado tão rápido? Isso acontece porque, se a ideia é realmente disruptiva, é preciso pouco para que ela impacte o mercado.

O boca a boca vai economizar no marketing, o frescor da proposta vai atrair novos talentos, o valor agregado vai aumentar a margem de lucro e o potencial de crescimento vai atrair investidores. A verdadeira inovação acontece de maneira fácil, rápida e barata quando comparamos relativamente ao retorno que ela traz.

Inovação é pontual

Esse é um mito que atrapalha muito a inovação no mercado, por levar a ciclos muito longos de disrupção dentro das empresas.

Inovar não é um processo de marcar um horário para sentar em uma mesa e pensar sobre isso. É uma jornada diária de observação, interação e projeção. É por isso que a melhor abordagem para o tema na empresa é investir em cultura de inovação, um conceito que vamos apresentar em breve.

Por que inovar?

Depois de tudo o que falamos até aqui, esperamos que você já tenha um argumento sólido para discutir inovação na sua empresa — tanto na diretoria quanto para equipes operacionais.

A inovação é algo que precisa estar presente em todos os processos, ferramentas, ideias e comunicações. Só assim o negócio consegue acompanhar tendências cada vez mais rápidas de mercado e se adaptar antes dos concorrentes.

Se é difícil acompanhar o público consumidor hoje, por que não ficar um passo à frente dele? Inovar não ajuda apenas a dar eficiência e economia para processos internos, é uma poderosa ferramenta de conexão e identificação com as pessoas.

Afinal, todos nós nos empolgamos com o futuro. Desde os colaboradores da empresa até seus clientes, todos querem fazer parte de algo novo e instigante.

Posicionar-se dessa forma, desde que não seja só no discurso, é o melhor caminho hoje para se destacar. Assim, podemos concluir que inovação é a chave do século XXI.

Tanto que uma das grandes tendências dessa revolução é a inovação no empreendedorismo. Mais do que nunca, empresas hoje partem da inovação como a base de seus modelos de negócio.

Nesse caso, não se busca a evolução operacional e de entrega, mas que a ideia inovadora seja o produto. Esse é outro tipo de abordagem que está se tornando popular e que deve estar no radar de empresas já existentes para fazerem o mesmo sempre que possível.

Como implementar a cultura de inovação nas empresas?

Chegamos em um ponto importante dessa nossa conversa, tanto que citamos o termo algumas vezes até aqui. Transformar inovação em cultura é a melhor forma de facilitar e ampliar esse processo criativo dentro das empresas.

Uma cultura de inovação é um conjunto de hábitos, mecanismos, ferramentas, padrões e filosofias internalizadas por todos os colaboradores com o objetivo de não apenas gerar ideias inovadoras, como nutri-las e testá-las.

É principalmente a criação de um ambiente decentralizado de livre trânsito de ideias. O que acontece muito em empresas que não têm essa preocupação é ver insights inovadores surgindo da observação diária de um colaborador em determinado processo, mas o caminho dessa ideia até a diretoria é tão longo que ela se perde no trajeto.

Quando você desenvolve uma estrutura organizacional que favorece a comunicação e valoriza as ideias de todos os profissionais, principalmente usando plataformas integradoras de gestão da inovação, vê essas mesmas ideias serem compartilhadas de maneira mais rápida e abrangente.

Além de encurtar o caminho de uma proposta inovadora até sua consideração, a própria interação entre ideias de diversos departamentos e pessoas pode ser o combustível para inovações ainda maiores e mais profundas.

Portanto, investir em diversidade de pensamento, comunicação integrada e acreditar até nas menores ideias é o melhor caminho para que essa vontade de fazer diferente se espalhe para todos os membros da equipe.

Quais são os desafios de implementar essa cultura nas empresas?

Levando em conta o que é preciso para implementar uma transformação cultural, podemos dizer que os maiores desafios relacionados a ela são divididos em termos práticos e filosóficos.

Começando pelos filosóficos, a grande barreira de inovação é a comodidade. Muitos profissionais, por estarem familiarizados com processos e resultados, não se sentem tão incentivados a inovarem em suas rotinas.

Portanto, é fundamental que a empresa escolha pessoas com esse perfil, mas que também o desenvolva nos colaboradores já existentes.

É preciso oferecer a eles um ambiente de liberdade de ideação e experimentação, demonstrando como inovar pode ser um caminho ainda mais estimulante para suas carreiras.

Para isso, passamos para os desafios técnicos. Investir em tecnologia de comunicação e colaboração, além de usar metodologias modernas para organização dinâmica de equipes, são desafios que devem ser enfrentados para adquirir a veia inovadora tão necessária para o futuro.

Qual é a diferença entre inovação tecnológica e inovação disruptiva?

Queremos aproveitar o gancho dos desafios tecnológicos para fazer essa diferenciação e levar para a conclusão de nossa conversa.

A inovação tecnológica é aquela em que evolui de maneira disruptiva as ferramentas disponíveis para operação ou entrega. Já a inovação disruptiva tem mais a ver com as ideias que são formatadas em produtos e serviços e oferecidas como novidade ao público.

O ideal é que a empresa incentive a ideação nos dois sentidos: nas novas propostas de oferta ao mercado e nas formas inovadoras de executar a produção de fato.

Geralmente, a inovação tecnológica leva à disruptiva, enquanto a disruptiva induz a tecnológica. É impossível priorizar uma das duas, que funcionam como um ciclo.

O que é estratégia e ciclo de inovação?

A inovação é constante, mas também é feita em ciclos. Criar uma estratégia de inovação é entender como funciona esse fluxo e criar processos que padronizem a disrupção dentro da rotina da empresa.

Essa estratégia, geralmente, é criada como um ciclo que apresenta os seguintes passos:

  1. ideação e compartilhamento de propostas para que equipes decidam pelas mais promissoras;
  2. estressamento” da ideia com uma análise de seu impacto no mercado;
  3. teste da ideia em ambientes controlados para acompanhar seu impacto na prática;
  4. implementação e monitoramento da inovação para conhecer seu retorno real de mercado.

Os resultados do quarto passo se tornam a fonte de um novo processo de ideação no primeiro passo, fechando um ciclo virtuoso de inovação constante.

Claro que algumas inovações, de tão disruptivas, podem quebrar esse fluxo e exigir uma nova visão sobre a própria posição da empresa no mercado. Mas o ciclo torna o processo mais inteligível e é um facilitador na hora de encontrar essas inovações que mudam tudo.

O que são aplicativos inovadores?

Grande parte da inovação tecnológica hoje está acontecendo na palma de nossas mãos. Os aplicativos inovadores, principalmente de serviços, estão transformando rapidamente nossa relação com o consumo e unindo o mundo digital e real em uma coisa só.

Estamos terminando por este ponto exatamente porque esses aplicativos podem ser o pontapé inicial de inovação na empresa, tanto interna quanto para o público.

De um lado, implementar aplicativos inovadores na gestão e operação do negócio transformam a própria forma como a equipe enxerga sua produtividade. Essas novas ferramentas podem levar a ideias inovadoras sobre processos e recursos, transformando a rotina dentro e fora do escritório.

Por outro lado, pensar em desenvolver e oferecer aplicativos inovadores pode ser o caminho da sua empresa para o sucesso na era digital. Pensar em uma nova proposta de aplicação trará insights sobre a experiência do seu cliente e como superar suas expectativas.

Esse trabalho será tanto o seu início nessa jornada como uma preocupação que irá acompanhar todos os colaboradores daqui para frente.

Afinal, se a inovação é tão importante para a competitividade do futuro, ela não pode ser um projeto pontual ou a espera por uma inspiração mágica. Inovar é trabalho. É se debruçar sobre números, entender tendências de mercado e encontrar as melhores ideias para abordá-las.

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Sobre o Autor
  • Redação BRQ

    Desde 1993 no mercado, a BRQ Digital Solutions se consolidou como líder e uma das maiores empresas de Transformação digital do país.

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