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A computação em nuvem é uma das tecnologias mais transformadoras das últimas décadas, que vem mudando a nossa relação com dados desde as nossas vidas pessoais até as empresas mais inovadoras do mercado.

É por isso que entender mais sobre o tema é fundamental para profissionais C-level, independentemente da sua função dentro do negócio. Saber o que significa o conceito, como funciona e suas aplicações é a melhor maneira de definir estratégias para o futuro que priorizem o investimento em Cloud Computing.

É esse tipo de conhecimento que você busca aumentar a eficiência, inteligência e competitividade da sua empresa da era digital? Veja tudo sobre o assunto neste conteúdo completo. Boa leitura!

O que é computação em nuvem

Explicando de maneira objetiva, a computação em nuvem é uma tecnologia que oferta recursos de armazenamento e processamento de dados por meio da internet. Em vez de manter servidores próprios para informações digitais, a empresa contrata essa infraestrutura como serviço e tem acesso remoto a ele de maneira segura.

Porém, este é apenas o conceito inicial para o conhecimento de uma ferramenta tão importante para as empresas do futuro. A evolução da Cloud Computing demonstra novas possibilidades para profissionais que estão antenados em uma dinâmica de iteração e inovação cada vez mais frequentes.

Por todo este conteúdo, vamos falar bastante sobre todos os pontos técnicos e estratégicos da tecnologia, mas gostaríamos de começar por uma visão geral sobre o que ela significa para o mercado hoje e nos próximos anos.

A computação em nuvem começou a se popularizar ainda na primeira década do século com uma proposta bastante simples: a de se tornar um HD virtual para quem queria acesso rápido e onipresente a arquivos pessoais e de empresas.

Conforme a capacidade de armazenamento e a largura de banda começaram a aumentar, negócios perceberam o potencial que havia na substituição ou complementação de servidores próprios utilizando esse tipo de solução para acessar volumes cada vez maiores de dados.

Pela primeira vez, organizações e empreendedores tinham em suas mãos a possibilidade de guardar, analisar e utilizar informação em uma quantidade impensável há apenas algumas décadas antes. E essa novidade abriu as portas para a era da Transformação Digital que acompanhamos hoje.

Na mesma velocidade em que a capacidade de armazenamento crescia em serviços de nuvem, o que era possível ser feito com a cloud também evoluiu em pouco tempo. O que era apenas um disco virtual para guardar arquivos começou a se tornar uma plataforma de verdade.

A computação em nuvem hoje se tornou uma infraestrutura completa e robusta de produtividade. Além de recursos relacionados a dados, novas funcionalidades permitem o uso da mesma tecnologia para virtualizar ferramentas e sistemas, conseguindo realizar funções complexas de trabalho inteiramente pela internet, sem a necessidade de contar com esses ativos e recursos dentro das premissas da empresa.

O resultado disso é o acesso simplificado à tecnologia de ponta. Independentemente do tamanho, da natureza e do setor em que um negócio atua, investir em nuvem se tornou uma realidade alcançável, permitindo que, com apenas alguns cliques, diretores e colaboradores tenham em mãos plataformas, sistemas e softwares de ultima geração.

A tecnologia em nuvem não pode ser vista como uma tendência ou um luxo competitivo. É a nova realidade para qualquer atividade profissional daqui para a frente — mesmo que haja níveis variados de penetração. É algo que todo profissional C-level terá que entender e investir em algum momento para manter o negócio sustentável.

Portanto, continue acompanhando nosso artigo especial. Ainda vamos passar por várias questões fundamentais sobre a tecnologia e como a Cloud Computing está transformando o mercado.

Como funciona a computação em nuvem

Para entender como funciona a nuvem, primeiramente, precisamos entender como é feito o armazenamento de dados e o uso de tecnologias digitais dentro de uma empresa. O modelo mais comum até o início do século XXI era o de servidores on-premises.

Nesse modelo, a empresa investe no hardware que vai sustentar seus recursos digitais — os chamados data centers. São estruturas bastante eficientes, robustas e de acesso instantâneo dentro do escritório, mas que, por outro lado, necessitam de espaço, atualização periódica e de um time dedicado de manutenção para extrair o máximo desses investimentos.

A computação em nuvem segue uma filosofia de terceirização do modelo. Em vez de cada empresa ter seus data centers locais, surgiram serviços especializados na implementação e gerenciamento de servidores em áreas próprias, que são particionados e acessados por clientes de maneira isolada através de uma conexão segura de internet.

Por meio dessa infraestrutura (modelo conhecido como IaaS), a provedora de nuvem é capaz de oferecer não apenas espaço de armazenamento, como ferramentas de monitoramento, processamento remoto e até softwares de produtividade.

Nesse caso, em vez de rodar o código de programas nas máquinas locais, a empresa utiliza uma camada de virtualização que demonstra o uso na tela do dispositivo e permite a interação normal do usuário. Mas toda a parte de processamento é feita remotamente, e o resultado retornado em tempo real pela internet.

A forma como se constrói e distribui Cloud Computing varia de acordo com demandas e objetivos, como você verá em breve. Mas o foco da tecnologia é sempre o mesmo: aumentar a capacidade de armazenamento e processamento de informação digital para empresas independentemente de seu tamanho ou capacidade de investimento.

Ou seja, essa sacada da computação em nuvem permitiu que o campo digital se tornasse mais parelho. É transformador tanto para quem está começando agora como para quem já está há muito tempo no mercado. E isso explica por que tantos profissionais C-level estão buscando informações sobre a tecnologia.

Tipos de computação em nuvem

Algo importante a ser mencionado no funcionamento da computação em nuvem é que não existe apenas um modelo de investimento e entrega da tecnologia. Ao longo dos anos, ela vem se adaptando de acordo com as diferentes necessidades em empresas tão variadas dentro do mercado.

Quando falamos em tipos de cloud, existem três categorias mais utilizadas, sendo que cada uma serve para propósitos e demandas específicos. Vamos analisar o que significa e como funciona cada uma delas.

Nuvem pública

A nuvem pública é a mais comum hoje no mercado. Tem preço, desempenho e segurança tão atrativos e flexíveis que pode ser contratada por pessoas físicas até grandes corporações.

Esse é o tipo de nuvem que comentamos por alto anteriormente, em que uma empresa se especializa em prover cloud (Cloud Solution ProviderCSP), monta uma infraestrutura de data centers e plataformas digitais e a oferece como serviço pela internet.

Apesar do nome confundir algumas pessoas, a nuvem ser pública não significa que seus dados podem ser acessados ou visualizados por outros indivíduos. Significa apenas que qualquer pessoa pode pagar para ter aquele serviço.

Embora todos os clientes de um CSP usem os mesmos servidores, há um isolamento lógico completo entre a partição de cada um deles. Esse compartilhamento permite que a provedora ofereça preços mais acessíveis e invista na manutenção da estrutura.

Nuvem privada

A nuvem privada é um modelo criado para aquelas empresas que desejam manter o máximo de controle sobre os data centers, mesmo que esse serviço seja terceirizado. Nela, os servidores contratados e recursos embutidos são de uso exclusivo de um cliente, podendo ser instalados, inclusive, dentro da própria empresa.

É uma abordagem mais comum em empresas maiores, que têm a capacidade de fazer um investimento consideravelmente mais robusto neste modelo. Mas, por que alguém investiria em nuvem privada se a pública é mais barata e tem também altos níveis de segurança?

A razão mais comum é a necessidade de personalização e controle. Como a empresa molda a nuvem do jeito que quiser, pode contar com uma infraestrutura tecnológica que se encaixa perfeitamente em seus objetivos de digitalização e Business Intelligence. Além disso, pode-se investir ainda mais em desempenho e garantir a performance da conexão da nuvem, com servidores mais próximos fisicamente dos terminais de trabalho.

Nuvem híbrida

A nuvem híbrida não é um tipo de cloud em si, mas toda iniciativa de investimento em mais de um modelo de infraestrutura digital. Em seus dois casos mais comuns, pode ser a mistura entre nuvem pública e privada, nuvem pública e data center local ou nuvem privada e data center local.

É mais recomendada para aquelas empresas que buscam, ao mesmo tempo, controle e customização de uma cloud própria e a flexibilidade e elasticidade da cloud pública. Um tipo de uso bastante comum é o de empresas que mantêm dados mais utilizados e sensíveis em servidores próprios para acesso controlado e imediato, enquanto toda a produtividade geral fica baseada em um serviço terceirizado.

Este é apenas um exemplo. Todos os tipos de nuvem hoje apresentam as mesmas vantagens para um negócio — e este será nosso próximo tópico nesta conversa. A escolha por um modelo específico ou combinação deles depende apenas das demandas e projeções que o negócio tem em relação à sua competitividade digital.

Vantagens da computação em nuvem

O tipo de nuvem que você escolhe como investimento depende muito de suas necessidades e objetivos. Cada empresa com sua própria estratégia chegará em uma resposta adequada para essa pergunta.

Mas o que todos esses modelos têm em comum são os benefícios que a computação em cloud traz para um negócio, não importa o seu modo de atuação. Afinal, investir em nuvem é investir em transformação digital e inteligência de dados. E o que isso significa para a sua rotina e da sua equipe? Veja abaixo.

Mais armazenamento para dados

Primeiramente, vamos começar pelo básico: a informação é ativo corporativo mais importante para a competitividade moderna. Dados sobre sua produtividade, sobre seu público, sobre concorrentes, quanto mais deles você consegue reunir, mais caminhos tem disponíveis para aumentar o sucesso da empresa.

Nesse sentido, a nuvem é antes de tudo uma expansão de capacidade de armazenamento. Se o conceito de Big Data importa tanto, você tem que ir o mais longe possível nele, contando com uma infraestrutura capaz não só de guardar, mas organizar, estruturar e monitorar esse volume imenso de informação.

Mais performance em produtividade digital

Muitas empresas nas últimas décadas não conseguiram competir com concorrentes maiores pela dificuldade em acessar as mesmas ferramentas produtivas. Computadores mais potentes, servidores mais novos, conexões mais rápidas: tudo isso influenciava na produtividade digital.

Hoje, é possível contar com ferramentas robustas de trabalho, como softwares de processamento, edição e gestão, de maneira virtualizada. Você contrata esse poder tecnológico e conta com a internet para utilizá-lo.

Assim, com um bom investimento em cloud, a empresa está sempre no topo de inovação produtiva, mesmo que seu orçamento para TI não seja assim tão alto. É uma solução transformadora para quem quer melhorar a eficiência interna e a experiência de seus produtos.

Mais flexibilidade produtiva

Além de dar aos colaboradores ferramentas mais poderosas de trabalho, a nuvem também elimina os limites físicos de um escritório. Principalmente durante a pandemia, ficou clara a necessidade de se adaptar às novas formas de produtividade, com o home office no centro dessa discussão.

A nuvem é a principal facilitadora do trabalho remoto. Em qualquer lugar e em qualquer hora, toda a equipe pode acessar informações, realizar processos e se comunicar como se estivessem dentro da empresa.

Mais flexibilidade de custos

Um dos grandes empecilhos para empresas investirem em tecnologia até pouco tempo atrás eram os custos de aquisição de equipamentos. Servidores e terminais sempre tiveram um custo considerável, além de precisarem ser atualizados de tempos em tempos.

A nuvem transforma toda essa parte em um serviço. Em vez de pagar por aquisições grandes de equipamentos, você tem acesso ao mesmo tipo de infraestrutura em um modelo de assinatura escalável e elástico. A empresa só paga pelo que precisa e pode ajustar a oferta de recursos digitais com apenas alguns cliques.

Segurança da informação

Por muito tempo a computação em nuvem foi vista com cautela em relação à segurança, mas todas as empresas que experimentaram esse tipo de serviço (utilizando um CSP de confiança) entenderam como essa percepção e até oposta ao que acontece na realidade.

Por provedoras terem a nuvem como seu produto principal, investem muito mais em segurança e manutenção do que organizações fazem com sua própria infraestrutura — que, muitas vezes, é tratada como apenas um departamento de apoio.

Assim, os bons serviços de cloud hoje são muito seguros, não só na proteção contra invasões como em aumentar a confiabilidade de dados com ferramentas de backup e histórico de modificações.

Acesso a ferramentas de inteligência de negócio

Business Intelligence (BI) é um conceito visto como fundamental para o sucesso do futuro. É a utilização de tecnologias como Inteligência Artificial, automação e Machine Learning para apoiar a análise de grandes volumes de dados em busca de insights para estratégias inovadoras.

A nuvem, nesse sentido, oferece tanto a robustez de recursos como o poder de processamento para tornar a inteligência de negócio uma rotina simples e plena dentro da empresa.

Fonte de monitoramento de métricas

Os indicadores de desempenho, ou KPIs, sempre tiveram muita importância na produtividade e nos resultados de mercado em um negócio. São eles que demonstram a evolução de processos e apontam ajustes necessários para se buscar sempre a eficiência.

Mais uma vez, a estrutura de armazenamento combinada com ferramentas de monitoramento permitem que gestores C-level tenham acesso rápido e fácil a essas métricas, conseguindo extrair interpretações cada vez mais ricas e complexas sobre o estado atual do negócio.

Isso se transforma em um apoio a decisões de mercado, algo fundamental para o sucesso. Quem identifica tendências e age antes da concorrência tem uma larga vantagem para posicionar e consolidar a marca em novos nichos. A nuvem é a base para decisões mais rápidas e assertivas, sem se basear na sorte.

Aplicações da computação em nuvem

Para que a nuvem atinja esse potencial de benefícios em um negócio, é importante que ela seja implementada não como uma ferramenta pontual, mas um projeto maior de digitalização e produtividade em cloud para toda a empresa.

E é nessa abrangência da tecnologia que muitos gestores têm dificuldade de entender o uso prático dela na rotina dentro e fora do escritório.

Para ter esse entendimento, é interessante notar como a nuvem já está muito presente na sua vida, tanto pessoal quando profissional. Mesmo sem uma estratégia focada, já se utiliza com frequência a Cloud Computing em:

  • Envio, recebimento e gerenciamento de e-mails, que utiliza a nuvem para armazenar as mensagens e fazer a comunicação entre contas;
  • Uso de discos virtuais para armazenamento de fotos e outras mídias;
  • Em aplicativos de mensagem, que fazem o backup de conversas para serem recuperadas caso o usuário perca ou troque o telefone;
  • Uso de aplicações de gerenciamento pessoal e organização, como softwares de calendário, notas e artigos salvos que disponibilizam o conteúdo sempre que você precisar de maneira remota;
  • Consumo de conteúdo em serviços de streaming;
  • Uso de ferramentas de comunicação para times que mantêm consistência de informações em conversas e dados compartilhados;
  • Chegando até a produtividade e gestão de empresas, com plataformas virtualizadas que mantêm o monitoramento e a estruturação de dados para analisar informações e tomar decisões relevantes.

Esses são apenas alguns exemplos de como praticamente todas as atividades digitais que realizamos hoje, das mais simples às mais impactantes, utilizam a computação na nuvem.

É uma tecnologia que está se tornando tão importante no mercado que é difícil encontrar uma empresa hoje que não implemente cloud. Um destaque nesse sentido são as startups, empresas iniciantes que, mesmo tendo ideias disruptivas de mercado, só conseguem colocá-las em prática porque a nuvem permite o acesso às ferramentas necessárias para escalar um negócio com investimento baixo.

E, do lado das provedoras, é possível ver como as maiores do mundo investem no serviço. Microsoft, Amazon e Google são as líderes no segmento, desenvolvendo todos os anos novas formas de entregar e moldar a Cloud Computing em serviços práticos que sejam eficientes e transformadores dentro de qualquer empresa.

É por isso que afirmamos que ela tem papel fundamental no seu futuro, pessoal e profissional. Abraçar a tecnologia é criar uma estratégia específica de migração para nuvem de maneira que ela faça parte de todos os aspectos relevantes de gestão e produtividade para você e sua equipe.

Computação em nuvem no Brasil

Como em todo o mundo, a nuvem também está se tornando uma constante nas empresas brasileiras, embora ainda existam desafios a serem superados. E, seguindo a tendência global, teve uma aceleração de adesão durante o período de pandemia.

Em 2021, a projeção foi de US$ 3 bilhões de investimento em nuvem no país, com uma expectativa para que até 85% das empresas utilizem a tecnologia em 2025. É um crescimento em relação a 2020 de quase 50%, sendo que US$ 614 milhões desse montante foram para investimentos em nuvens privadas.

E esses dados demonstram o potencial transformador da nuvem principalmente para gestores que não têm o poder de investimento de empresas maiores, mas querem utilizar eficiência e inteligência para bater de frente com elas: 87% das migrações para a nuvem feitas entre 2020 e 2021 foram de negócios de pequeno porte.

É a culminação de flexibilidade e acessibilidade que a cloud traz ao mercado. A capacidade de implementar ferramentas de ponta e tecnologia de BI com orçamentos menores.

Para um país que ainda tem muitos desafios de infraestrutura e tecnologia, em que o mercado pode ser mais volátil, a nuvem se mostra como uma solução que faz muito sentido estratégico — tanto para as finanças quanto para se adequar com velocidade a novos hábitos de consumo e tendências em experiências de produtos e serviços.

A cloud não é apenas uma ferramenta tecnológica, ela melhora sua visão para questões atuais ao mesmo tempo em que permite gestores olharem mais longe. Podemos dizer, então, que investir na computação em nuvem é investir no futuro. É garantir a competitividade do seu negócio, a aproximação e criação de cultura de inovação na equipe e abrir um universo de informações para ter controle completo sobre o desempenho da sua empresa.

Que tal, então, continuar pesquisando sobre o assunto? Veja este artigo especial sobre cloud corporativa!

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